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CAU/DF homenageará Elvin Dubugras (in memoriam) em seu 4º Encontro

Elvin

Arquiteto carioca, Dubugras é um dos nomes que integram o time de fundadores da Universidade de Brasília, no curso de Arquitetura e Urbanismo, além de ter participado do plano orientador do Instituto de Artes – IDA, da UnB. Elvin fez carreira em Brasília e assinou diversos projetos para embaixadas do Brasil em países como Índia e Arábia Saudita, entre outros. Uma de suas características mais marcantes são as soluções inovadoras de desenho alinhado ao meio ambiente permitindo um diálogo da edificação com o espaço ao redor.

 

Confira a entrevista concedida por George Dubugras, filho de Elvin, para o CAU/DF:

 

1 – Qual a importância desse encontro do CAU-DF para a produção e pesquisa no campo da arquitetura e urbanismo em Brasília?

Além de reunir os arquitetos para que se conheçam e troquem ideias, o encontro também serve para aproximar a figura do arquiteto da realidade; no campo do urbanismo. Muito se sabe da magnitude do planejamento de Brasília para o urbanismo mundial, mas pouco se conhece sobre os métodos e as especificidades da profissão e espero que o encontro levante questões deste segmento e mostre o real concreto da profissão.

 

2 – O tema do quarto encontro é Fragmentos Urbanos – A Cidade Como Fonte de Inspiração, qual é o ponto de partida na produção criativa quando a cidade se torna a fonte de inspiração para o projeto?

Brasília é uma cidade singular no mundo, um verdadeiro parque megalomaníaco e belo, mas, para a época, a cidade foi pensada e planejada com base em solução de problemas. A fonte de inspiração para qualquer arquiteto deve começar pela solução, propor algo exequível sempre, deve-se pensar na facilidade. A facilidade deve ser o ponto de partida.

 

3 – Como você se sente com a homenagem dada ao seu pai pelo evento?

Super bacana. Meu pai veio para Brasília para a fundação do curso de Arquitetura e Urbanismo da UnB. Chegamos a morar na própria universidade. Meu pai já havia feito o projeto da sede do BNDES, permaneceu em Brasília, em 1996 abriu seu escritório, que por ventura veio a ser o escritório com maior tempo de funcionamento na capital.  Houve um momento na carreira que ele seguiu fazendo várias embaixadas em lugares distantes, como no Oriente Médio, que são projetos incríveis, mas pouco conhecidos por aqui, Esse tipo de homenagem é interessante porque trás a tona trabalhos memoráveis.